A vacina é importante instrumento de prevenção, assim como a realização de exame ginecológico anual
Um dos tumores mais raros do aparelho ginecológico é o tumor de vagina, que por isso tende a ser desafiador tanto do ponto de vista do diagnóstico quanto do tratamento.
Aproximadamente uma em 100 mil mulheres será diagnosticada com câncer vaginal, com idade média ao diagnóstico de aproximadamente 60 anos (observado ocasionalmente em mulheres na faixa dos 20 ou 30 anos).
O carcinoma de células escamosas é mais comum com o aumento da idade da paciente e a maioria dos casos de câncer vaginal está relacionada ao papilomavírus humano (HPV), como é o caso do câncer de colo do útero. Ou seja, a vacina contra HPV também é importante na prevenção deste câncer.
Os adenocarcinomas representam 10% dos casos de câncer vaginal, englobando quase todos os cânceres vaginais em mulheres com menos de 20 anos. Parte destes casos foi associado à exposição, ainda dentro do útero, ao medicamento dietilestilbestrol.
Cerca de 70% das pacientes ainda se apresentam com doença inicial. Como sintomas as pacientes podem apresentar: sangramento fora do período menstrual, dor pélvica e desconforto na relação sexual.
Não há ensaios clínicos que definem o tratamento do câncer vaginal, dada a sua raridade. Ao invés disso, a abordagem de tratamento é extrapolada do câncer de colo do útero, envolvendo quimioterapia, radioterapia e cirurgia.
O ginecologista é o profissional mais importante para o diagnóstico e tratamento das lesões vaginais. Ao realizar o exame ginecológico, esse profissional pode visualizar lesões suspeitas e assim biópsia-las, para que, em um segundo momento, o patologista possa chegar ao diagnóstico.
É importante ressaltar que, embora nem todo caso de câncer de vagina seja associado ao HPV, a vacina é importante instrumento de prevenção, assim como a realização de exame ginecológico anual.
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