Pacientes com câncer em quimioterapia serão contemplados na primeira fase da nova campanha de vacinação, que se iniciará em 27 de fevereiro.
Neste mês de fevereiro, Minas Gerais recebeu mais de 30 mil doses da vacina bivalente contra a COVID-19, da Pfizer. Essa vacina inclui RNA que codifica a proteína 'spike' da cepa original de SARS-CoV-2 e da ômicron e variantes BA.4 e BA.5. A nova campanha de vacinação terá cinco etapas.
De acordo com a SES-MG, o esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina COVID-19 bivalente (reforço) para pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose da vacina prévia contra COVID-19.
Pacientes com câncer em quimioterapia serão contemplados na primeira fase dessa nova campanha, que se iniciará em 27 de fevereiro. A fase 1 inclui: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Pacientes imunossuprimidos ou imunocomprometidos são aqueles com o sistema imunológico suprimido ou comprometido (pessoas vivendo com HIV com baixa contagem de CD4, pacientes com câncer e pessoas que receberam um transplante, por exemplo). Essas pessoas são menos propensas a responder adequadamente à vacinação após a aplicação do esquema normal, e, além disso, correm alto risco de desenvolver formas graves da COVID-19.
Levando em conta que nem todo câncer e nem todos os tratamentos voltados para o mesmo resultam em imunossupressão (como pacientes em seguimento oncológico, pacientes em hormonioterapia adjuvante, por exemplo), o médico responsável pelo caso é o mais capacitado para avaliar se o paciente seria candidato a receber a vacina bivalente neste momento.
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